Publicado no Diario de Pernambuco - 29.05.2009

 

Com a globalização, a aproximação dos mercados e a facilidade de circulação de produtos e mercadorias, novos conceitos se fizeram indispensáveis para a cooperação internacional, principalmente no tocante às relações de comércio.

Temas como a defesa do meio ambiente, o desenvolvimento econômico sustentável foi um tema que veio do século 20 para o 21 com bastante força e necessidade de reflexão. Neste século, muitas vezes o próprio mercado global tende a ser o responsável pela definição dos conceitos e padrões ambientais a serem seguidos em larga escala, em nível industrial.

Sem sombra de dúvidas que o desempenho ambiental e as iniciativas específicas de determinados segmentos darão enorme vantagem competitiva no mercado global. A implantação de algum tipo de sistema de gestão ambiental nas empresas, principalmente as mais poluentes, será um pré-requisito para o sucesso no mercado.

Essa responsabilidade, portanto, de se adequar a padrões ambientalmente corretos tornou-se uma crescente necessidade para as grandes empresas. A opinião pública exige uma atuação responsável das indústrias, principalmente aquelas que realizam exploração direta de recursos naturais.

A necessidade de a empresa moderna atentar para a responsabilidade social teve enorme ampliação por força da discussão da função social da propriedade e do papel da ética comportamental na economia e no mercado moderno, inclusive como estratégia de negócios.

Nesse contexto está a sustentabilidade ambiental, necessária para as presentes e futuras gerações, pois a economia tem que lidar com dois conceitos de tempo, o atual e o vindouro, como faz a Constituição Federal brasileira e de diversos outros países atentos para essa modernidade.

A ideia atual de crescimento pressupõe a adoção do conceito conhecido como desenvolvimento sustentável, sendo um dos pilares sobre os quais se tenta ordenar a questão ambiental global. Esse conceito (ou padrão) tem de ser capaz de acabar com a exclusão social através da distribuição de riquezas e a conservação e garantia dos recursos naturais para esta e as futuras gerações. O problema do crescimento não pode ser reduzido, isto é, a opção não se resume a crescer ou não crescer, mas sim em como crescer, nas opções de qualidade desse crescimento.

A Sony Ericsson, companhia japonesa de aparelhos celulares, foi a empresa melhor colocada no ranking divulgado pela WWF (World Wildlife Fund), organização ambiental internacional, que classifica as marcas de tecnologias mais preocupadas com as questões ambientais. Entre os critérios avaliados, está a emissão de produtos químicos tóxicos e os cuidados com a coleta de partes e peças.